segunda-feira, 27 de abril de 2009

Silenciosa


entre tantas palavras,
gestos e expressões,
nada mais cabia
naquela caixinha de jóias.

já havia percorrido tudo,
o mundo e tantas outras interrogações.
nada mais encaixava.

depois de muito lutar,
gritar e interceder,
encher e esvaziar,
nada mais ficara.

apenas uma única peça ainda restava,
pequena e graciosa,
que a tudo invadia e tranqüilizava...
aquela envolvente e silenciosa
paz.


Ana Luiza Moura

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