terça-feira, 14 de abril de 2009
Descanso...
Liguei para ele para lembrá-lo de sentir bem. A cabeça rodou, rodou e senti a máscara cair. Aquele espaço do lado na cama consome, desnorteia. Depois da queda, a refletida ausência. Ausência de corpo. Prefiro até não comentar, não pensar sobre. Depois de sentir, parei e desanuviei o semblante, os olhos de dor.
Não conto histórias, vivo em uma. A espera atormenta de verdade, te faz sentir cada ínfima fibra que luta contra que implora contra que pede a.
Você pensa por cada pedaço seu, senti-se pleno e pára. A cabeça tonta ainda rodopia, ainda busca continua. Pára. Olha para tudo, foca nada. Responde tudo, recebe nada. Pára.
Chamam isso de força. Eu chamo à espera de descanso.
Ana Luiza Moura
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Eu chamo de teimosia de viver. :P
ResponderExcluirLindo...
Verdadeiro...
VOce...
Ti amo.
Sentir a mácara cair...espero por este momento.
ResponderExcluirA ausência de corpo acabou por tornar-se presente.
Vivo no prefácio, a história estou a esperar. À espera de 'não sei bem o que', mas sinto 'bem o que'.
[*]
Ana Lu,
como sempre consegue traduzir línguas que me habitam mas que eu mesma desconheço?!
palavras suavemente sentidas e absorvidas.*
beises